CACHORRO ESTUPRADO NÃO RESISTIU

É com extremo pesar, que informo aos amigos que compartilharam e se sentiram, assim como nós, revoltados, que Caçulinho se foi. Infelizmente ele não suportou ao sangramento, causado provavelmente por uma perfuração no intestino. Vocês não têm ideia da DOR que nós, da ONG Grupo Solar, estamos sentindo. Caçulinho era um cão de rua, e como já estamos cansados de informar, não temos espaço, não temos ração, não temos condições de sustentar tantos cães. Ele era saudável, nós dávamos comida, remédio, banho, e ele vivia sempre na mesma rua no Bairro Mandacaru. Sua alegria e simpatia contagiava a todos que o conheciam, era chamado de Aparecido pelas pessoas da rua e de Caçulinho por nós. É como se perdêssemos alguém da família, porque os animais da cidade são sim, NOSSA FAMÍLIA. Mas, infelizmente, não temos ajuda de empresas, do poder público, de vereadores, de deputados (e não foi por falta de pedido), só contamos com as poucas pessoas aqui do Grupo que sempre se solidarizam e doam o quanto podem. Caçulinho foi vítima de um MONSTRO, mas, de certa forma, a sociedade (todos nós) também temos culpa por deixar animais a mercê da maldade humana. Eles são seres indefesos, animais DOMÉSTICOS, não devem viver nas ruas. Mas, como resgatar tantos cães sem termos condições? Cada um precisa fazer seu papel. Necessitamos MUITO da ajuda de todos vocês.

E NÃO VAMOS DEIXAR ESSE CRIMINOSO IMPUNE. Queremos justiça.

Caçulinho foi encontrado próximo ao Colégio Matisse, na rua da Cenomed, se um MONSTRO foi capaz de fazer isso a um animal, imagine a uma criança? Imagine as pessoas que trabalham naquela redondeza? Nas clínicas, no Restaurante, lojas de roupas, já pensaram nisso? Temos um MONSTRO solto! Precisamos que a cidade se mobilize, que as autoridades nos ajudem a investigar e descobrir quem causou tamanho sofrimento a este cão.

Caçulinho virou estrelinha. Quantas estrelinhas vocês (poder público, vereadores, deputados, pessoas de poder em nossa cidade) vão esperar chegar ao céu para nos ajudar? Nós queremos trabalhar, mas precisamos de condições para isso.